A segunda chamada do programa Start-Up Brasil em 2013 selecionou 62 empresas nascentes de base tecnológica. O Diário Oficial da União divulgou nesta quarta-feira (18) os nomes das eleitas. São 53 projetos nacionais e nove estrangeiros, a serem acelerados pelo programa do governo federal.

Lançado em novembro de 2012, em São Paulo, o Start-Up Brasil qualificou para o ciclo deste ano nove aceleradoras, que atualmente impulsionam o desenvolvimento de 48 startups, habilitadas na primeira chamada do edital. As 62 novatas foram escolhidas entre 709 empresas inscritas, sendo 531 brasileiras e 178 estrangeiras, e podem obter bolsas de até R$ 200 mil, apoio com recursos públicos que se soma ao investimento da aceleradora.

“Através do programa, o governo está mostrando a importância do empreendedorismo no setor de alta tecnologia, principalmente ao estabelecer uma continuidade no funcionamento”, afirma o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida. “Nós queremos que os jovens criem empresas de software competitivas no Brasil e desenvolvam produtos de classe mundial.”

O secretário destaca a regularidade a ser estabelecida pelo Start-Up Brasil. Para 2014, ele garante que o programa repete o ciclo deste ano, com o lançamento de duas chamadas para 50 startups cada, uma em março e outra no segundo semestre. Além disso, o edital para qualificação de novas aceleradoras está aberto até 31 de janeiro, com até 12 vagas.

Conforme alerta o diretor de Políticas de Tecnologias da Informação e Comunicação do MCTI, Rafael Moreira, as nove aceleradoras que hoje movimentam o Start-Up Brasil precisam participar do novo edital para permanecer no programa. “Elas não têm cadeira cativa”, ressalta.

Distribuição

Segundo Moreira, as 62 startups selecionadas podem serem aceleradas a partir da segunda quinzena de fevereiro. Assim como ocorreu no processo de escolha do primeiro semestre, as 531 empresas nacionais inscritas se concentram nas regiões Sudeste e Sul, com 79,4% das aplicações. Para o diretor, apesar da concentração – “uma característica do próprio movimento empreendedor” –, há um tendência de crescimento do Nordeste.

Das 53 empresas nacionais selecionadas na segunda chamada, 19 são paulistas, seis mineiras, cinco fluminenses, quatro cearenses, três alagoanas, três paranaenses, três pernambucanas, três potiguares, duas goianas, duas brasilienses, uma catarinense, uma gaúcha e uma paraense.

Entre as 178 startups estrangeiras inscritas, houve maior diluição geográfica em comparação à primeira chamada do ano. Os Estados Unidos seguem na liderança, embora com menor presença. “Chama atenção, do ponto de vista das aplicações internacionais, uma maior participação de empreendedores oriundos da América Latina, principalmente da Argentina, com 14%, e do Chile, com 11,8% das aplicações”, enfatiza Moreira. Três dos nove projetos do exterior selecionados são da Argentina. Duas empresas vêm dos Estados Unidos. Chile, Holanda, Índia e Reino Unido têm um representante cada.

O Start-Up Brasil é um programa do governo federal, criado pelo MCTI para agregar um conjunto de atores e instituições em favor do empreendedorismo de base tecnológica. As chamadas nacionais e internacionais ocorrem pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), respectivamente. A iniciativa integra o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).

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The second call of the Start-up Brazil program in 2013 selected 62 technology-based startups. The Official Federal Gazette issued on Wednesday (18th) the names of the elected companies. There are 53 national and 8 foreign projects to be accelerated by the federal government program.The Startup Brazil program was launched in November 2012, in São Paulo, and has qualified for this year’s cycle 9 accelerators that currently drive the development of 48 startups, enabled on the first call of the official announcement. The 62 newcomers were chosen among 709 companies listed, being 531 Brazilian and 178 foreign, and can get grants of up to R$200,000.00 which is a public resources support that adds to the accelerator’s investment.“With the program, the government is showing the importance of entrepreneurship in the high-tech industry, especially to establish continuity in the operation,” says the computer Secretary for the Ministry of Science, Technology and Innovation Policies (MCTI), Virgilio Almeida. “We want young people to create competitive software companies in Brazil and to develop world-class products.”

The secretary emphasizes the regularity to be established by Start-up Brazil. For 2014, he ensures that the program will repeat this year´s cycle with the launching of two calls for 50 startups each, one in March and another in the second semester of the year. In addition, the official announcement for new accelerators qualification is open until January 31st, with up to 12 slots.

The Information and Communication Technologies Policies Director of MCTI, Rafael Moreira, points out that the 9 accelerators that today move start-up Brazil also need to participate in the new official announcement to remain in the program. “They don’t have privileged seats” he points out.

Distribution

According to Moreira, the 62 selected startups can be accelerated from the second half of February. Just as it occurred in the process of choosing from the first semester, the 531 national companies listed are concentrated in the South and Southeast regions, accounting for 79.4% of applications. For the Director, in spite of the concentration – “a feature of the entrepreneurial movement itself” – there is a growing trend in the Northeast.

Out of the 53 domestic companies selected in the second call, 19 are from São Paulo, 6 from Minas Gerais, 5 from Rio de Janeiro State, 4 from Ceara, 3 from Alagoas, 3 from Paraná, 3 from  Pernambuco, 3 Rio Grande do Norte, 2 from Goiana, 2 from Brasilia, 1 Santa Catarina, 1 Rio Grande do Sul and 1 from Para.

Among the 178 foreign startups entered, there was greater geographical dilution compared to the first call of the year. The United States still leads, although with fewer numbers now. “What caught our attention, from the point of view of international applications, is the greater participation of entrepreneurs from Latin America, mainly from Argentina, with 14%, followed by Chile with 11.8% of all applications”, emphasizes Moreira. Three of the nine overseas projects selected are from Argentina. Two companies come from the United States. Chile, the Netherlands, India and United Kingdom have one representative each.

The Start-up Brazil is a federal government program, created by MCTI to aggregate a set of actors and institutions in favor of technology-based entrepreneurship. National and international calls are made by the National Scientific and Technological Development Council (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – (CNPq/MCTI) and by the Brazilian Agency for the Promotion of Exports and Investments (Apex-Brazil), respectively. The initiative is part of the Strategic Program for Software and Information Technology Services (TI Maior).